Você tem medo de sofrer rejeição? Eu sei, eu também já senti isso.
Muitas vezes, nem sequer percebemos esse medo de não ser aceita e de não atender expectativas dos outros…
Isso nos afeta de tal forma, que passamos a nos preocupar mais com o que os outros vão achar do que como verdadeiramente nos sentimos.
Por isso, vim compartilhar com você como podemos começar a perder o medo da rejeição, para respeitarmos e bancarmos a cada dia mais quem somos e nossos sentimentos.
Isto será valioso não somente para você se livrar desta preocupação, mas principalmente, para viver uma vida mais alinhada com quem você realmente é!
Rejeição: de onde vem este medo?
A rejeição, na maioria das vezes, acaba surgindo quando sentimos que o outro não nos acolhe ou nos respeita da forma que gostaríamos. Consequentemente, este fato também pode gerar uma rejeição por nós mesmas, por nos sentirmos insuficientes.
Este medo pode vir não só da falta de compreensão do outro com as nossas características, como também, acaba se relacionando com a falta de amor-próprio.
Isto ocorre porque fomos ensinadas a agradar os outros e a nos envergonhar da nossa autenticidade. Assim, nos tornamos exigentes com nós mesmas para nos proteger da dor dessa rejeição.
Parece que nunca seremos boas o suficiente, não é mesmo? Eu te entendo.
Somos cobradas a todo o momento a corresponder expectativas alheias ou até mesmo, a nos sentirmos dependentes das outras pessoas. Por isso, o que eu gostaria de te lembrar hoje é que você não precisa deixar este sentimento te dominar.
Lembre-se que você é sim digna de ser amada, de bancar os seus sonhos, de sustentar sua essência. Sem depender do que os outros irão achar. Viver uma vida tentando corresponder expectativas alheias é uma das escolhas mais frustrantes, pois as opiniões são instáveis e muitas vezes, são reflexos apenas do que aquela pessoa precisa trabalhar nela mesma.
Como perder o medo de ser rejeitada
Sabe qual é de fato a pior consequência quando temos medo de não atender a expectativa dos outros? Quando queremos agradar todo mundo, acabamos rejeitando a nós mesmas.
Perder o medo da rejeição envolve receber com amor e carinho quem você verdadeiramente é, para não cair em limitações ou situações que podem te podar.
Quando desejamos ser amadas e aceitas, queremos na verdade sanar uma carência de nós mesmas. Por isso, não podemos depositar no outro a missão de nos sentirmos valorizadas.
Deixar ir este sentimento de medo não é fácil, eu sei. Mas é por meio do reconhecimento deste incômodo e da percepção de que podemos trabalhar em uma melhora e acolhimento de nós mesmas, que vamos nos aproximando cada vez mais de um estado de aceitação de quem somos. Sem depender de outras pessoas.
A partir disso, passamos a compreender que todo o resto, das expectativas e desejos alheios, são pesos que não precisamos carregar. Porque não cabe a gente ser o que o outro espera.
Confie que esse processo não tem a função de te machucar, mas sim de te libertar para quem você está pronta pra ser. Quando você perceber que você estará com você mesma, do começo ao fim, seu coração será preenchido do maior amor que você já viu: o por você mesma!
Trouxe aqui algumas dicas de como você pode trabalhar neste processo.
Algumas formas práticas de perder o medo da rejeição:
- Busque valorizar suas próprias conquistas, antes de compartilhar com os outros
- Trabalhe a sua criatividade. Você gosta de pintar, desenhar ou escrever? Esses hobbies são essenciais para fortalecer seu tempo de qualidade consigo mesma
- Utilize óleo essencial de ylang-ylang como aromaterapia para te ajudar a se desprender de bloqueios emocionais
- Trabalhe a conexão com o seu Chakra Sacro. Te trouxe algumas dicas aqui neste post.
A aceitação começa por nós
Sabe o principal de tudo isso? Quando aceitamos a nós mesmas, passamos a aceitar o outro. Este é um ciclo de acolhimento e respeito que não somos ensinadas em nossa sociedade. Mas que podemos passar a nutrir, de uma forma carinhosa e natural, com a gente e com quem está ao nosso redor.
Sabe aquele famoso ditado: “não faça com o outro o que não deseja para você?”. Pois então! Rejeitar o outro é rejeitar partes de nós mesmas
Por isso, lembre-se: quando você se sentir rejeitada, não é em você em que está o problema. Seja você mesma, acima de qualquer expectativa.
Porque o seu valor não é medido pelos outros. Você é incrível e faz parte do seu processo de empoderamento parar de dar tanto ouvido pros outros e passar a validar quem você é a partir do seu olhar.
Por fim, se ninguém te falou ainda, eu quero te contar: você será “reprovada” de qualquer forma. Porque quando escolhemos nos agradar, consequentemente iremos desagradar algumas pessoas, suas expectativas e moralidades… Mas eles que aprendam a lidar com seus próprios incômodos.
Assumir quem se é envolve aprovações e desaprovações, mas nada disso é relevante quando estamos correspondendo às expectativas sinceras da nossa alma. E de quebra, acabamos por inspirar os outros a serem livres e fazerem o mesmo por eles. ⠀
Me conta: como você tem trabalhado a sua própria aceitação?
Nossa… Que texto maravilhoso!!! Me sinto grata e sortuda por chegar aqui, pra poder ler essas mensagens!!!
Busco a cada dia me conhecer melhor, e esse texto me abraçou!
Obrigada!!
Vivendo esse processo, que desafio! Texto perfeito, veio na hora que precisava. Gratidão.
Texto muito certeiro! Chegou em boa hora. Sou grata, HOU HOU:-)
Eu tenho trabalhado muito a autoaceitação e a cada dia tentando descobrir quem sou e redescobrir que fui…Pq como vc sabiamente disse, somos criados pra agradar os outros.
O meu ponto é, cada vez que descubro mais sobre mim e me acolho, me sinto completa e busco menos no externo, e noto que tenho ficado cada vez mais sozinha, pq com os outros há muito conflito, tenho gostado do silêncio, de estar na minha presença…Embora sinta no meu coração que está tudo bem, fico com receio se é tão solitário assim? Embora eu sinta mais como solitude, do que solidão….
Eu sinto o mesmo que a Natália descreveu. Quanto mais me conheço e busco pelo auto cuidado, mais eu me sinto só. Fico observando a vida de outras mulheres tão atarefadas com casa, filhos, marido e me sinto estranha por não desejar mais essa vida pra mim e olha que era o que eu mais sonhava porque eu fui criada pra isso. Me sinto liberta, mas só em alguns momentos.